Falta-nos Amor por nós!

Falta-nos o respeito, a empatia, a compaixão, até amizade por nós próprios e, demasiadas vezes, falta-nos dignidade.

Falamos connosco, em muitos momentos, com um desrespeito que roça o desdém. 

Porquê? Será que falamos assim com o nosso melhor amigo? Não, pois não? Ouvimo-lo com atenção e respeito, sentimos e depois damos a nossa opinião cheia de energia construtiva, certo?

Não enxovalhamos os nossos amados nunca, pois não? Não lhes dizemos que são uns fracos, uns inúteis, que estão velhos, gordos, feios, que não são merecedores de Amor, de abundância, de saúde, etc., verdade? Porquê? Porque isso seria profundamente maldoso, como é evidente! Porém, fazemos isso a nós! 

Deuses, nós dizemos o pior de nós; expressamos aquilo que jamais diríamos a ninguém! 

Como é que isto pode acontecer? Como é que permitimos tais palavras e comportamentos que, como é evidente, terão repercussões graves no nosso estado de alma, no nosso estado  anímico e físico? 

Como podemos ansiar ter e viver na Luz, de sermos felizes, saudáveis e de ter relações funcionais  se vibramos em tais frequências densas ? Os pensamentos nefastos têm uma vibração, como é evidente, muito baixa. Eles puxam-nos para realidades mais opacas onde a confusão e o caos reinam e onde é impossível brilhar .   N em pensar por nós conseguimos, quanto mais brilhar e evoluir!

É isso que queremos para nós? A maioria da população do mundo vive no caos, seja ele físico ou mental – por norma em ambos -, es t a remos nós a fazer o possível para sairmos dele? Não, não temos , mas é possível sair.  

Viver pior é uma opção nossa. Viver preocupados, zangados, tristes, pessimistas, é uma escolha nossa, seja ela consciente ou não.  A tenção porque podemos e devemos estar conscientes d o que estamos a sentir  e viver essas emoções,  porém, de forma  madura  e tendo consciência de que é circunstancial . 

Viver assim é escolher uma vida vulgar. 

Como podemos ultrapassar o caos mental e, logo, o físico? Estando em permanente estado de vigília. Estando conscientes do que se está a passar connosco e à nossa volta. 

Estar consciente é estar alerta, desperto, compreendendo porque é que pensamos de desta ou daquela maneira, porque agimos ou reagimos dessa forma. Temos de ser, acima de tudo, tolerantes e amorosamente maduros connosco e com os outros . Ser tolerante não é ser permissivo.  

Às vezes, temos de ralhar connosco, tal como ralhamos com uma criança , com carinho, com cuidado, mas ensinando a comportar-se. A nossa mente é muito infantil, como sabemos, verdade? Então, há que educá-la colocando pensamentos construtivos no espaço dos pensamentos e raciocínios disparatados. Isto faz-se diária e constantemente, até que um dia a nossa mente cede, ascende e torna-se a nossa melhor aliada. 

Dá trabalho, pensam alguns. O que dá trabalho é viver no pior dos infernos que é a nossa mente desequilibrada e falaciosa. Isso é que dá trabalho!

Viver em Paz traz fluidez, constância, saúde, muito Amor e… paixão!

By Vera Xavier